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Estratégias

PLSBA > Estratégias > Transversais

Alinhadas com o modelo lógico do PNS 2030, as estratégias transversais foram definidas de modo a dar resposta aos problemas identificados.

Devem ser implementadas de forma colaborativa entre os diversos setores da sociedade e os parceiros. Estruturadas conforme as quatro linhas orientadoras do PNS, os 4 “I” — Investir, Incluir, Inovar e Implementar — as ações propostas visam garantir a sustentabilidade do SNS e o progresso na redução das desigualdades em saúde (DGS, 2022).

Investir: Promover e proteger a saúde

  • Promoção da literacia em saúde sobre estilos de vida saudáveis (alimentação [ex.: Redução do consumo de sal], exercício físico, cessação tabágica) na comunidade.
  • Promoção de programas estruturados para pessoas com risco elevado de desenvolver a doença (ex.: AVC, Cancro do Pulmão, traqueia e Brônquios, Diabetes, HTA, Obesidade).
  • Promoção da literacia em saúde sobre problemas de saúde na comunidade.
  • Prevenção e mitigação de consumos de risco (abuso de tabaco, álcool e drogas).
  • Promoção da saúde em meio escolar (ex.: estilos de vida saudáveis, comportamentos de risco).
  • Promoção da saúde no local de trabalho.
  • Prevenção e controlo dos riscos ocupacionais e de doenças profissionais.
  • Promoção de espaços públicos e equipamentos facilitadores da prática de exercício físico.

Incluir: Cobertura Universal de Saúde

  • Vigilância e controlo de fatores de risco modificáveis (ex.: consumo de sal, excesso de peso, tabagismo).
  • Deteção precoce/rastreios de base populacional.
  • Melhoria do acesso a cuidados de vigilância de saúde (ex.: saúde infantil, diabetes, hipertensos, obesidade, cancro do pulmão, traqueia e brônquios, consultas de cessação tabágica).
  • Melhoria do acesso a serviços de saúde em situações de doença aguda e em situações de urgência (ex.: Vias verdes).
  • Rever cobertura para terapêutica endovascular (terapêutica fibrinolítica e reperfusão endovascular).
  • Prevenção de complicações ou agudização da doença crónica (ex.: atribuição de dispositivo de monitorização de glicémia, prevenção e tratamento do pé diabético, retinopatia diabética, programas de reabilitação pós- AVC).
  • Educação para a (auto)gestão da doença crónica, para o autocuidado e capacitação dos cuidadores informais.

Inovar

  • Atualizar formação dos profissionais de saúde no âmbito de estilos de vida saudáveis (aconselhamento alimentar, promoção do exercício físico, cessação tabágica).
  • Formação dos profissionais de saúde no âmbito dos problemas de saúde prioritários.
  • Formação dos profissionais sobre técnicas de comunicação.
  • Formação de profissionais acerca de ajudas técnicas para doente com AVC.
  • Contribuir para a implementação dos processos assistenciais integrados nas áreas dos Problemas de Saúde Prioritários.
  • Implementar projeto piloto de atribuição de distinção (selos) aos restaurantes que promovam a alimentação saudável.
  • Promover a utilização de recursos digitais pelos profissionais de saúde e utentes.
  • Promover literacia em saúde através de rádios locais e ecrãs nos serviços de saúde.

Implementar: Preparar e antecipar o futuro

  • Garantir o encaminhamento/referenciação atempado para vigilância e tratamento adequado.
  • Melhorar a articulação entre os diferentes níveis de cuidados (primários, secundário, terciários).
  • Ajuste contínuo de planos, a fim de adaptar estratégias às necessidade e recursos materiais, físicos e humanos.
  • Adaptação das estratégias de promoção e proteção da saúde em função das necessidades e das expectativas da população.
  • Promover espaços livres de fumo e eliminar a exposição passiva ao tabaco.
  • Investimento na segurança do doente (ex.: polimedicação, fumo do tabaco, alimentação).
  • Divulgação de materiais de apoio para doente com AVC.
  • Promover o acesso a cuidados curativos, paliativos e de reabilitação, garantindo respostas adequadas às diferentes fases da doença (ex.: reabilitação e integração social de pessoas com sequelas de AVC, cuidados paliativos para pessoas em estadio terminal de cancro do pulmão).
  • Promover a vigilância epidemiológica.
  • Elaborar e divulgar os Planos de Resposta Sazonal em Saúde.
  • Garantir infraestruturas resilientes e gestão sustentável dos recursos.