São as circunstâncias nas quais as pessoas nascem, crescem, vivem, trabalham e envelhecem e que influenciam o seu estado de saúde.

São necessidades consideradas fundamentais para a manutenção da vida e incluem aspetos como alimentação, habitação, vestuário, saúde, educação e segurança. Essas necessidades são comuns a todas as pessoas, independentemente de sua cultura, classe social ou localização geográfica. Existem as necessidades primárias que são as fisiológicas e de segurança, e as secundárias, que são as sociais, estima e autorrealização.

Capacitação das pessoas e comunidades para modificarem os determinantes da saúde em benefício da própria qualidade de vida. Tem o intuito de educar as pessoas para conseguirem fazer suas escolhas de forma saudável e permite que aumentem o controle sobre sua própria saúde.

É qualquer atividade destinada a proteger a população de ameaças reais ou potenciais à saúde e as suas consequências. A prevenção primária são as ações que visam evitar a manifestação de uma doença, a prevenção secundária visa detetar precocemente a doença, a prevenção terciária busca minimizar as complicações e reabilitar os indivíduos afetados por doenças crónicas e a prevenção quaternária consiste na identificação de pessoas submetidas a intervenções médicas excessivas, prevenindo o sofrimento e a iatrogenia (efeitos secundários).

É uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as atividades da vida.

Conjunto de serviços e ações oferecidos por profissionais e instituições da área da saúde, com o objetivo de promover, proteger, recuperar e manter a saúde da população.

São tarefas, objetivos ou responsabilidades que possuem maior importância ou urgência em relação a outras e, por isso, requerem atenção/ação imediata. Ajudam a organizar o tempo e os recursos de forma eficiente, garantindo que o que é mais importante seja realizado primeiro.

É o processo sistemático de organização e coordenação de recursos, ações e políticas como objetivo de promover, proteger e restaurar a saúde de uma população.

Conjunto estruturados de atividades, ações ou projetos que são organizados e coordenados com o objetivo de alcançar metas ou resultados específicos dentro de um determinado prazo.

São atividades ou ações que visam alcançar um objetivo específico, caracterizado por ter um início e um fim definidos, além de um conjunto de metas, recursos e orçamento.

A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue, devido à produção insuficiente ou má utilização da insulina pelo organismo. A insulina é uma hormona produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células para ser utilizada como energia. Quando há deficiência na produção ou ação da insulina, a glicose acumula -se no sangue, causando a hiperglicemia.
Existem vários tipos principais de diabetes:
Diabetes mellitus tipo 1:
Caracterizado pela destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Geralmente, é diagnosticado na infância ou adolescência e requer tratamento com insulina desde o início.
Diabetes mellitus tipo 2:
Ocorre quando o corpo não consegue utilizar a insulina de forma eficaz (resistência à insulina) ou quando o pâncreas não produz insulina suficiente. É mais comum em adultos e está frequentemente associado a fatores como obesidade, sedentarismo e histórico familiar.
As consequências do diabetes, se não controlado, podem ser graves, incluindo danos em órgãos alvo como olhos, rins, nervos e coração, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
O diagnóstico do diabetes é feito através de exames de sangue que medem os níveis de glicose.
O tratamento do diabetes inclui mudanças na alimentação, prática de exercício físico, uso de medicamentos e acompanhamento médico regular.

A hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma condição cronica na qual a pressão do sangue nas artérias é persistentemente elevada. Valores iguais ou superiores a 140/90 mmHg (ou 14 por 9) são considerados hipertensão, ou seja, a pressão máxima (sistólica) é igual ou maior que 140 mmHg e a pressão mínima (diastólica) é igual ou maior que 90 mmHg.
A hipertensão faz com que o coração trabalhe mais para bombear o sangue para o corpo o que pode levar a complicações graves como acidente vascular cerebral (ACV), enfarte (EAM), aneurisma e insuficiência renal e cardíaca. A pressão arterial é a força que o sangue exerce nas paredes das artérias para circular pelo corpo. Ela é dividida em pressão sistólica (no momento da contração do coração) e diastólica (no momento do relaxamento).
A hipertensão pode ser hereditária ou influenciada por fatores como hábitos alimentares, sedentarismo, stress, tabagismo e consumo excessivo de álcool e sódio (sal). Muitos casos de hipertensão não apresentam sintomas, por isso é importante fazer medições regulares da pressão arterial.